O presente artigo objetiva apresentar as considerações que Erich Auerbach e Jacques Rancière produziram a respeito do livro Dom Quixote de Miguel de Cervantes. Enquanto o primeiro defende que esta obra destoa da literatura moderna devido ao fato de não representar a realidade de maneira trágica, o segundo, por sua vez, argumenta que o referido romance sinaliza o advento de uma literatura que rompe com a mímesis clássica ao demonstrar a impossibilidade de correspondência entre as palavras e as coisas.
This paper aims to present some of the main considerations that Erich Auerbach and Jacques Rancière formulated about the book Don Quixote by Miguel de Cervantes. While the former defends that this work differs from modern literature because it does not represent the reality in a tragic manner; the latter, in his turn, argues that the referred novel indicates the advent of a literature that breaches with the classic mimesis by demonstrating the correspondence impossibility between the words and the things.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados