O Hospital de Sant’Ana na Parede é um edifício notável inaugurado em 1904, resultado do esforço conjunto de filantropos, de médicos, do presidente do Município de Cascais e da equipa de arquitetos liderada por Rosendo Carvalheira. Como arquitetura de equipamento constitui uma obra modelo, utilizando as novas técnicas disponíveis como a cozinha a vapor, a energia elétrica e a lavandaria mecânica, mas, sobretudo, a experimentação em sistemas de ventilação que se julgavam eficazes no tratamento da tuberculose óssea, doença a que se dedicava o antigo Sanatório de Sant’Ana. Em consonância com as vertentes funcionais os arquitetos desenvolveram uma linguagem estética apoiada no conceito estilístico do neorromântico. A azulejaria arte nova complementa funções higiénicas e simbólicas, enquanto a escultura de Costa Mota enobrece a fachada nobre e a decoração da capela
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