Com a encíclica Laudato Si, Francisco inaugura uma nova etapa na Doutrina Social da Igreja, em perfeita continuidade com seus antecessores. Ele apresenta uma ecologia integral, que articula as dimensões ambiental, econômica, política, social, cultural e da vida cotidiana. Relaciona-a com o clássico princípio do Bem-comum e estende-a para a justiça intergeracional. A encíclica estabelece um profícuo diálogo com a ecologia, nas suas vertentes de ciências ambientais, ética transformadora e paradigma. A partir da Bíblia e do exemplo de Francisco de Assis, a encíclica fornece elementos contemporâneos para a ecoespiritualidade e a educação para a sustentabilidade. Conclama a uma “conversão ecológica”, que se traduz em atitudes individuais, práticas coletivas e políticas institucionais, vividas simultaneamente.
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