Investigamos os juízos de professoras de ensino fundamental acerca do valor moral da justiça. Realizamos entrevistas, semiestruturadas, com seis professoras de uma escola municipal de Vitória, ES. Os dados foram analisados com base na teoria piagetiana e na sistematização proposta por Delval. A maioria dos exemplos de injustiça mencionados trata da injustiça social, e os de justiça aborda a igualdade. Grande parte das entrevistadas considera um dever ensinar a justiça, bem como justifica tal afirmação pela função da escola. Todas as docentes ponderam que o professor deve tomar uma atitude quando um aluno não respeita uma regra. Com relação à atitude que o professor deve tomar, obtivemos respostas que abordam um encaminhamento do problema ocorrido. Por meios dos dados, verificamos que a concepção de justiça das participantes possui características da moral autônoma. No entanto, questionamos se as práticas das docentes favorecem o desenvolvimento de indivíduos autônomos.
We investigate the judgments of moral justice made by elementary school teachers. We conducted interviews, semi structured, with six teachers from a public school in Vitoria, in the state of Espirito Santo. The data were analyzed based on the Piagetian theory and on the systematization proposed by Deval. Most of the examples of injustice mentioned are linked to social injustice, and those of justice, to equality. A great part of the interviewed consider a duty to teach about justice, and they justify their affirmation saying it is a school function. All of the teachers say that the teacher must have an attitude when a student does not respect a rule. Regarding the attitude the teacher should take, they believe the problem should be solved by the direction of the school. Analyzing the data, we found that the participants’ sense of justice has the characteristics of autonomous moral. However, we question if the teachers’ performances favor the development of autonomous individuals.
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