Apesar da aposta brasileira na liberalização dos mercados agrícolas internacionais, mudanças recentes no cenário internacional devem ser consideradas pela política agrícola nacional. Este estudo revela os limites das negociações multilaterais para a redução dos subsídios agrícolas, a evolução das políticas agrícolas nacionais dos países desenvolvidos e emergentes e as tendências atuais de acordos bilaterais e plurilaterais entre grupos restritos de países, sem a participação brasileira. Essas dinâmicas atuais revelam que a política agrícola brasileira precisa evoluir do atual enfoque quase exclusivo ao crédito subsidiado em resposta a pressões imediatistas dos produtores rurais, para investimentos mais abrangentes que tragam maiores retornos em longo prazo para o setor rural como um todo. Investimentos em sistemas de informação, apoio institucional ao setor agropecuário e infraestrutura devem ser incorporados.
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