Michel Mingote Ferreira de Ázara, Rafael Sellamano
Partindo da tese de que na produção cinematográfica hegemônica o predomínio da montagem (tempo) sobre a fotografia (espaço) tende a dirimir a capacidade imagética dos espectadores, a seguinte comunicação se propõe a pensar o recurso formal presente no filme �Libertad� (2001), do cineasta Lisandro Alonso, que coloca em cheque o mode- lo industrial hegemônico. Esta análise abrirá espaço para uma discussão mais ampla, onde refletiremos sobre o papel da paisagem na experiência perceptiva do espectador e na relação entre o personagem e o espaço ao seu redor. Trata- se de pensar a paisagem como forma de acesso sensível do mundo. Para cumprir tal tarefa, propomos um profícuo de- bate entre arte e filosofia, recorrendo à Kant, Adorno, Horkheimer, Benjamin, Bess, Coccia, entre outros.
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