Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O Elogio de Helena de Isócrates: réplica a Górgias e a unicidade de seu discurso epidítico

  • Autores: Ticiano Curvelo Estrela de Lacerda
  • Localización: Codex: Revista de Estudos Clássicos, ISSN-e 2176-1779, Vol. 5, Nº. 1, 2017, págs. 61-76
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Around 390-80 BC, the Athenian Isocrates composed one of his first speeches as an educator, the Helen. According to most scholars, this speech seems to be a replica to the famous Eulogy of Helen by Gorgias, which, according to Isocrates (§14), would have made not an encomium, but an apology on behalf of the Spartan queen. In the Isocratic encomium, we noticed some dissonance between the proemium and the rest of the work. In fact, we do not have in the proemium the expected laudatory tone, but it is configured, on the contrary, as an invective to sophists groups contemporary of Isocrates, and culminates in the end with an allusive criticism of the Leontine sophist. Thus, what the IV century BC sophists have in common with the mythical Helen? In other words, would there be a common thread that would ensure a discursive unity in that epideictic exercise of Isocrates? This study aims to discuss these issues and review how they are being discussed by some commentators of Isocrates, since the Rhetoric of Aristotle to the reception of the matter among some scholars of Classical Rhetoric in the XX century.

    • português

      Por volta de 390-80 a.C., o ateniense Isócrates compõe um de seus primeiros discursos como educador, o Elogio de Helena. De acordo com boa parte da crítica, esse discurso parece ser uma réplica ao famoso Elogio de Helena de Górgias, que, segundo Isócrates (§14), teria composto não um encômio, mas uma apologia em nome da rainha espartana. No encômio isocrático, percebemos certa dissonância entre o proêmio e o restante da obra. Com efeito, ainda não temos no proêmio o tom encomiástico esperado, mas ele se configura, ao contrário, como uma invectiva a grupos de sofistas contemporâneos de Isócrates, e culmina, ao final, com uma crítica alusiva ao sofista de Leontine. Destarte, o que os sofistas do séc. IV a.C. teriam em comum com a mítica Helena? Em outras palavras, haveria algum fio condutor que assegurasse uma unicidade discursiva nesse exercício epidítico de Isócrates? O presente trabalho tem por finalidade discutir essas questões e rever como elas vêm sendo debatidas por alguns comentadores de Isócrates, partindo de Aristóteles na Retórica até a recepção do problema entre alguns dos estudiosos de Retórica Clássica do séc. XX.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno