La intención de este artículo es contribuir a la formulación de perspectivas éticas-políticas que concilien criterios de equidad social con la expansión de la consideración moral para los seres vivos no humanos. Esta conciliación ha sido difícil entre analistas y actores ambientales occidentales, en razón de que responden a perspectivas teórico-metodológicas que, en general, afirman formas de valor intrínseco de la naturaleza sin preocuparse por la equidad social, o, por el contrario, defienden derechos sociales a partir de premisas que mantienen presupuestos antropocéntricos. Es realizada una breve presentación de diversos abordajes en el campo de la ética ambiental y de la justicia ambiental, entre ellas la perspectiva latinoamericana de los derechos de la naturaleza. Lo que se busca es señalar contribuciones y omisiones para el debate mencionado. Con esto en mente, se afirma que una ética socio ambiental que concilie humanos y no humanos deberá ser intercultural.
This article pretends to contribute to the formulation of ethical-political prospects that bring into line social equity criteria with the spreading out of moral consideration for non-human living beings. This compromise has been difficult between Western analysts and environmental participants because they reply to theoretical and methodological perspectives, that generally sustain forms of intrinsic value of nature without concerning about social equity, or on the other hand, to defend social rights based on premises that maintain anthropocentric budgets. A brief presentation is done about different approaches in the environmental ethics field and environmental justice, among them, the Latin American perspective about nature’s rights. The aim is to point out contributions and omissions for the above mentioned debate. With this in mind, it is stated that socio-environmental ethics conciliate to human beings and not humans that should be intercultural.
Proponho contribuir na formulação de perspectivas ético políticas que conciliem critérios de equidade social com a expansão da consideração moral para seres vivos não humanos. Esta conciliação tem sido difícil entre analistas e atores ambientais ocidentais, na medida em que respondem a perspectivas teórico-epistemológicas que, via de regra, afirmam formas de valor intrínseco da natureza sem se preocupar com a equidade social ou defendem direitos sociais com base em premissas que carregam vieses antropocêntricos. Realizo uma breve apresentação de diversas abordagens existentes no campo da ética ambiental e da justiça ambiental, incluindo entre elas a perspectiva latino-americana dos direitos da natureza e busco apontar contribuições e lacunas para o debate colocado. Isto posto, sinalizo que uma ética socioambiental que concilie humanos e não humanos deverá ser intercultural.
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