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Substratos sem turfa para a produção de plantas ornamentais envasadas em modo de produção biológico

  • Autores: S. Beozzi, E. Vasconcelos, F. Cabral, R. Silvestre, H. Pereira, H. Ribeiro
  • Localización: VI Jornadas Ibéricas de Horticultura Ornamental: Las buenas prácticas agrícolas en horticultura ornamental, 2014, ISBN 978-84-617-3020-9, págs. 91-96
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • A turfa é, ainda, o material mais utilizado na formulação de substratos para a produção de plantas envasadas na Europa. A exploração das turfeiras, porém, comporta uma série de problemas a nível ambiental, destacando-se a destruição de habitats e as emissões de dióxido de carbono. Assim, o presente trabalho teve como objetivo a formulação de substratos sem turfa, para a produção de plantas ornamentais envasadas, cultivadas em modo de produção biológico (MPB).

      Os substratos sem turfa foram formulados com fibra de coco (F) e composto de resíduos florestais (C) nas seguintes proporções fibra:composto em volume: “1F:0C”; “1/3F:2/3C”; “2/3F:1/3C” e “0F:1C”. Todos os substratos sem turfa foram fertilizados com um adubo orgânico certificado para MPB. Como testemunha utilizou-se um substrato comercial certificado para MPB (Tref Bio 1, Tref Trade BV), constituído por turfa negra de Sphagnum, fibra de coco e um fertilizante orgânico. Os 5 substratos foram utilizados num ensaio de vegetação, em vasos de 380 mL, nos quais se plantaram estacas enraizadas de alecrim (Rosmarinus oficinalis L.) e alfazema (Lavandula hybrida Reverchon ex Briq.). As plantas foram cultivadas durante 100 dias.

      O substrato formulado apenas com composto e fertilizante orgânico (“0F:1C”) apresentou uma condutividade elétrica de 0,73 mS cm-1 (extrato aquoso 1:5, v v-1), valor ligeiramente superior ao recomendado, tendo sido, também, o que apresentou uma maior disponibilidade de nutrientes. A adição de composto à fibra de coco teve um efeito positivo na disponibilidade de nutrientes e originou um aumento significativo do crescimento do alecrim. As plantas cultivadas nos substratos constituídos por misturas da fibra de coco e composto (“2/3F:1/3C” e “1/3F:2/3C”) originaram uma produção de biomassa significativamente superior à observada nas plantas cultivadas no substrato comercial utilizado como testemunha. Por outro lado, o custo dos substratos sem turfa formulados (cerca de 0,05 euros/L) é bastante inferior ao custo do substrato comercial (0,10 euros/L).

      As misturas de fibra de coco com composto de resíduos florestais utilizadas neste ensaio mostraram ser uma alternativa eficiente para a produção de alfazema e alecrim em MPB, com um custo inferior e um desempenho superior ao do substrato comercial certificado.


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