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Resumen de Propagação e produção de flores e plantas ornamentais em Portugal: situação e estratégias para a competitividade

J. Miguel Costa, P. Vilanova, R. Silvestre, M.E. Ferreira

  • Em Portugal existem cerca de 1 010 explorações com culturas ornamentais, que ocupam 1 365 ha, dos quais 564 ha com flor de corte, 185 ha com folhagem de corte e complementos de flor e 617 ha com plantas ornamentais (INE, 2013). A prótea (flor), o feto (folhagem) e a fúcsia (planta de vaso) são as espécies mais comercializadas. Cerca de 50-60% da produção é feita em estufa, concentrando-se a maior parte da produção de flor de corte e plantas envasadas na região do Montijo.

    O melhoramento e a propagação são fases muito importantes da cadeia de produção ornamental mas ainda com expressão económica limitada em Portugal. Isto porque a maioria do material de propagação (estacas enraizadas, enxertos, sementes e outros propágulos de espécies ornamentais) é importada, principalmente da Holanda e Espanha, resultando num custo elevado para os produtores (~50% dos custos intermédios no sector ornamental), e que pode condicionar a produção por unidade de área e a qualidade do produto final nacional.

    Ao mesmo tempo, a atividade viveirista e a produção ornamental nacionais precisam de responder à concorrência externa, bem como às crescentes exigências em termos de qualidade e de sustentabilidade ambiental. Estes sectores precisam, por isso, de melhor caracterização estatística, mais organização e profissionalismo e um maior investimento em formação e inovação (melhores estruturas, novos métodos de propagação e uso de novas cultivares ou espécies alternativas) e promover a diferenciação do produto português (ex. marcas próprias, certificação). A escassez de certos recursos (ex. água, substratos orgânicos), a maior sensibilidade de consumidores, distribuidores e legisladores às questões ambientais (poluição da água, reciclagem de resíduos) impõem ao sector regras cada vez mais apertadas. A evolução do parque de estufas, a otimização das estratégias de gestão das explorações e a necessidade de certificação de qualidade (produto, ambiente) e políticas mais favoráveis ao sector serão discutidos como soluções para responder às futuras exigências do mercado interno e externo.


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