Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Propaganda ditatorial e invasão do cotidiano: a ditadura militar em perspectiva comparada

Nina Schneider

  • español

    Las dictaduras del siglo XX usaron máquinas de propaganda distintas para justificar su poder ilegal. Durante el nazismo y estalinismo, por ejemplo, fueron montados grandes sistemas de propaganda, responsables tanto para la producción cuanto la censura de contenido. Junto con otras medidas políticas (represión, violenta, vigilancia, organizaciones obligatorias, etc.), estas prácticas visaron movilizar las masas en favor del régimen y silenciar cualquier tipo de oposición política. Durante el Estado Nuevo (1937-45) también fue montado un aparato amplio en el Brasil, que intentó reforzar la sensación de una unión entre el supuesto líder, Getúlio Vargas, y la población (más específicamente el trabajador urbano), y aniquilar la distinción entre la vida pública e privada – el Departamento de Prensa y Propaganda (DIP). Tomando como foco del análisis la dictadura militar brasileña (1964-1985) y ofreciendo una primera aproximación, esta contribución investiga hasta cómo el ciudadano brasileño fue sometido a la influencia de la propaganda oficial en su vida cotidiana, y hasta qué punto el régimen invadió su vida privada. Resumiendo el estado de investigación actual sobre el tema, pregunta: ¿Quién fue influenciado y por cuáles medios? ¿Y qué sabemos sobre el efecto de las campañas? El artículo muestra que muy diferentemente de la dictadura nazista y varguista, el régimen militar operó un órgano de propaganda oficial pequeño, que rechazó la politización y movilización estratégica del ciudadano brasileño y de invadir su vida cotidiana de una manera agresiva. Al contrario, se apoyó la iniciativa privada, el libremercado como pilares fundamentales del sistema capitalista; se contrató productores de propaganda del mercado de cine; y se producía campañas oficiales con carácter desmovilizador y aparentemente apolítico.

  • português

    As ditaduras do século XX usaram máquinas de propaganda distintas para justificar o seu poder ilegal. Durante o nazismo e o stalinismo, por exemplo, foram montados grandes sistemas de propaganda, envolvidos tanto na produção quanto na censura de conteúdo, que, em conjunto com outras medidas políticas (repressão violenta, vigilância, organizações de participação obrigatória, etc.), visaram a mobilizar as massas em favor do regime e silenciar qualquer tipo de oposição política. Durante o Estado Novo (1937-45), também foi montado um aparato amplo no Brasil, que tentou reforçar a sensação da união entre o suposto líder, Getúlio Vargas, e o povo (mais especificamente o trabalhador urbano) – o chamado Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Tomando como foco de análise a ditadura militar brasileira (1964-1985) e oferecendo uma primeira aproximação, esta contribuição investiga como a propaganda oficial – ou o órgão responsável pelas campanhas oficiais – influenciou a vida cotidiana dos cidadãos brasileiros e até que ponto o regime tentou invadir a vida privada. Revisando a pesquisa atual, este artigo pergunta: quem foi influenciado e por quais meios? O que sabemos sobre o efeito das campanhas? É possível perceber que, muito diferentemente da ditadura nazista e varguista, o regime militar operou um órgão de propaganda oficial pequeno, que rejeitou uma estratégia de politizar e mobilizar o cidadão brasileiro, bem como de invadir a sua vida cotidiana de maneira tão agressiva. Pelo contrário: apoiou-se a iniciativa privada e o livre-mercado como pilares fundamentais do sistema capitalista. Com a contratação de produtores do mercado cinematográfico, campanhas oficiais com um caráter desmobilizador e aparentemente apolítico foram elaboradas.

  • English

    The dictatorships of the twentieth century used different kinds of propaganda machines to justify their illegal rule. During the Nazi dictatorship and under Stalinism, for example, huge propaganda organs were created that both produced propaganda and became engaged in censorship. Combined with further political mechanisms (violent repression, surveillance, obligatory organisations, etc.), these means were used in order to mobilise the masses in favour of the regime and to silence any form of political dissent. During the New State (1937-45) a similar propaganda apparatus was built in Brazil that tried to amplify the notion of a union between the supposed leader figure, Getúlio Vargas, and the people (more specifically the urban working class). This propaganda organ – the so-called Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) – tried to annihilate the difference between the public and the private sphere. Focusing on the Brazilian military dictatorship (1964-1985) and offering a preliminary analysis, this article investigates to what extent Brazilian citizens were subjugated to the influence of official propaganda in their everyday lives, and to what extent the regime invaded their private lives. Drawing on the state of art, the article asks: Who was influenced and by which means? What knowledge do we have about the effect of the campaigns? The article shows that in contrast to the Nazi and Vargas dictatorships, the military regime operated only a small propaganda organ that rejected a politicisation and mobilisation of Brazilian citizens and refused to invade their everyday lives in an aggressive manner. To the contrary, the regime supported the private initiative and free-market ideology as one of capitalism’s building blocks; hired civilian filmmakers to produce their propaganda; and opted for depoliticising and supposedly apolitical campaigns.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus