Resumen: La historia de la caza comercial de ballenas en Chile permite distinguir la presencia de tres tradiciones balleneras foráneas, que denominamos "yanqui", "noruega" y "japonesa", que se instalan sobre una tradición preexistente: la caza pasiva o el procesamiento de ballenas varadas en las playas, realizado no sólo por los pueblos originarios sino también por los europeos y sus descendientes. Este montaje de tradiciones configura una secuencia de procesos sobrepuestos que ha sido narrada por un conjunto de observadores contemporáneos de los hechos. La revisión de los textos escritos por estos observadores muestra distintas construcciones conceptuales sobre las ballenas (como "monstruo", "recurso" y "recurso escaso") y los balleneros (como "héroes" y "profesionales"), vinculadas con la evolución tecnológica (caza pasiva, caza tradicional, caza moderna) de la caza de ballenas en nuestro país.
Abstract: The history of the commercial hunting of whales in Chile allows us to distinguish three foreign whaling traditions, which we shall call the "Yankee", the "Norwegian" and the "Japanese", which inserted themselves into a pre-existing tradition: passive hunting or the butchering of whales stranded on beaches undertaken not only by the native populations but Europeans and their descendants as well. This montage of traditions shapes a sequence of superposed processes which have been narrated by a group of contemporary observers of these events. A review of the accounts written by these observers reveals different conceptual constructions about whales (as a "monster", "resource" and "scarce resource") and the whale hunters (as "heroes" and "professionals"), linked to the technological evolution of whale hunting in our country (passive hunting, traditional hunting, modern hunting).
Resumo: a história da caça comercial de baleias no Chile permite diferenciar a presença de três tradições baleeiras estrangeiras que denominamos "yankee", "noruega" e "japonesa", que são instaladas sobre uma tradição preexistente: a caça passiva ou o processamento de baleias atoladas nas praias, realizado não somente pelos povos originários, mas também pelos europeus e seus descendentes. Essa montagem de tradições configura uma sequência de processos sobrepostos que vem sido narrada por um conjunto de observadores contemporâneos dos fatos. A revisão dos textos escritos por esses observadores mostra diferentes construções conceituais sobre as baleias (como "monstro", "recurso" e "recurso escasso") e os baleeiros (como "heróis" e "profissionais"), vinculadas com a evolução tecnológica (caça passiva, caça tradicional, caça moderna) da caça de baleias em nosso país.
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