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Qual a função das instituições religiosas nas sociedades saídas da religião?

    1. [1] École des Hautes Études en Sciences Sociales - EHESS
  • Localización: Horizonte: revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiao, ISSN-e 2175-5841, Vol. 15, Nº. 46, 2017, págs. 345-363
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • What is the role of religious instituions in societies that originate in religion?
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      What this paper proposes is a reflexion on the role religious institutions play in nowadays societies come out from religion. A society that maintains a place for religion where churches are dismissed aside onto the civil society. What we verify is that the social forces conserve a certain vocation to allow for the credo to make it through modern times and to coexist with an exit from religion. The paper is divided in five different parts. The first one sets about conceiving the correlation between the public and the private, distinguishing the stance of religion in these two spheres. The second part displays the permanence of religious institutions as the result of some paradoxal re-legitimation which emerges as a religion of the individual. Part three discusses the liberal idea of a republican religiosity in which the democratic liberty takes the form of a spiritual historic of metaphysical outreach. Part four deals with historic identity and its transmission, as well as with the de-traditionalization of churches and of their role amidst the loss of their very sense. The fifth and last part shows the role that religious institutions can still exert face to a contemporary background, witness to an insidious process of dehumanisation.

    • português

      Este texto propõe uma reflexão sobre o papel que as instituições religiosas exercem na sociedade atual, uma sociedade na qual as igrejas são reenviadas para o âmbito da sociedade civil, reservando-se, assim, um espaço privado para o religioso. Ele mostra que o processo denominado de saída da religião não significa nem o fim da crença religiosa nem o desaparecimento das instituições religiosas, mas que seu sentido último reside numa mudança de estatuto, no que diz respeito ao religioso. O texto encontra-se dividido em cinco partes distintas. A primeira delas procura pensar a relação do religioso com os âmbitos público e privado, mostrando que as convicções religiosas são feitas para serem afixadas e reivindicadas no espaço público, mas que elas aí se inscrevem a título privado. A segunda parte apresenta a permanência das instituições religiosas como o resultado de uma relegitimação paradoxal, em que a religião emerge sob o signo de uma individualização do religioso. A terceira parte discorre sobre a ideia liberal de uma religiosidade republicana, em que a liberdade democrática adquire a forma de um espiritual histórico de alcance metafísico. A quarta parte trata da identidade histórica e de sua transmissão, bem como do movimento de destradicionalização das igrejas e de seu papel em meio à perda de sentido. A quinta e última seção mostra o papel que as instituições religiosas têm a desempenhar no cenário contemporâneo, que testemunha um insidioso processo de desumanização.


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