Este artículo aporta elementos para comprender las razones por las cuales un conjunto de personas adultas decide migrar de la Iglesia católica a una Iglesia pentecostal. Esta migración es vivida por el individuo como la expresión de su libertad personal y como una emancipación de la tradición de sus ancestros. A través del método etnográfico se estudiaron los cultos y el contexto extraeclesiástico en el que interactúan los sujetos, lo cual permitió observar que en la Iglesia pentecostal las personas reciben reconocimiento social, orientación cognitiva y moral, fuertes estímulos emocionales e inserción en lógicas de progreso modernas. En estos procesos se evidencia una tensión entre individualización y colectivización o entre libertad individual y sometimiento a una comunidad, dialéctica irresuelta que además es propia de la modernidad
Este artigo fornece elementos para compreender as razões pelas quais um grupo de pessoas adultas decide migrar da Igreja católica para uma Igreja pentecostal. Essa migração é vivida pelo indivíduo como a expressão de sua liberdade pessoal e como uma emancipação da tradição de seus ancestrais. Através do método etnográfico, foram estudados os cultos e o contexto extraeclesiástico no qual interatuam os sujeitos. Isso permitiu enxergar que na Igreja pentecostal as pessoas recebem reconhecimento social, orientação cognitiva e moral, fortes estímulos emocionais e inserção em lógicas de progresso modernas. Nesses processos, é evidente uma tensão entre individualização e coletivização ou entre liberdade individual e submissão a uma comunidade, dialética não resolvida que, adicionalmente, é característica da modernidade.
This article provides elements to understand the reasons why a group of adults decide to migrate from the Catholic Church to a Pentecostal Church. The individuals experience this migration as an expression of their personal freedom and as emancipation from their ancestors’ tradition. Using the ethnographic approach, we studied the cults and the context outside the church in which the subjects interact; this allowed us to observe that in the Pentecostal Church, people receive social recognition, cognitive and moral orientation, strong emotional stimulus, and insertion in the modern logic of progress. In these processes a tension is evident between individualization and colectivization, or between individual freedom and submission to a community, an unresolved dialectic which is also a main feature of modernity.
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