“Dona”, viúva e “cabeça de casal”: mulheres administradoras de bens nos sertões de Quixeramobim, Ceará, Brasil (século XVIII)

• Antônio de Pádua Santiago de Freitas ^[1] ; Ana Cecília Farias de Alencar ^[1]
  1. [1] Universidade Estadual do Ceará

     Universidade Estadual do Ceará

     Brasil

     
• Localización: Revista de historiografía (RevHisto), ISSN 1885-2718, Nº. 26, 2017 (Ejemplar dedicado a: Mujeres al frente / Francisco García González y Claudia Contente (Eds.)del hogar en perspectiva histórica, ss. XVIII-XXI), págs. 85-106
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • “Dona”, widow and “head of household”: women managing property in the hinterlands of Quixeramobim, Ceará, Brazil (18th century)
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  • English

    This article aims to present the elite women’s role in the hinterlands of Quixeramobim, Ceará, Brazil (18th century), focusing on the history of “Dona” Theresa Engracia. Through her, it seeks to understand the administration of inherited property and the strategies open to her to maintain or increase her estate as a “Dona” and a widow. This study of the laws prevailing in the Brazilian colonial period shows that, when the wife died, the widower preserved his status, whereas, when the husband died, the widow assumed the status of her husband as the “head of household”. The documentary source was eighteenth and nineteenth century inventories, in addition to public deeds and wills.

  • português

    O presente artigo tem por objetivo apresentar a atuação da mulher de elite nos sertões de Quixeramobim, Ceará, Brasil (século XVIII), tendo como centro a História de “Dona” Theresa Engracia, e através dela buscase perceber como se dava a administrao do patrimônio herdado, e as suas possíveis estratégias para manter ou ampliar esse patrimônio na condição de “Dona” e viúva. Para tal, foi realizado um estudo das leis que vigoraram no período colonial, que afirmava que, na morte da esposa, o homem permanecia em sua posse velha, enquanto a mulher, na morte do esposo, assumia o status de “cabeça de casal”. Foram utilizados, como fonte documental, inventarios do século XVIII e XIX, além de escrituras públicas e dos testamentos.