O artigo problematiza o lugar que a criminalidade juvenil ocupa no cenário contemporâneo, na cidade de São Paulo, e as práticas de controle e repressão que lhes atingem. Para tanto elabora um breve percurso histórico a partir da década de 1920, por meio dos dados produzidos pelos órgãos policiais, e analisa dados inéditos produzidos junto à Justiça da Infância e Juventude para discutir as dimensões da criminalidade dos adolescentes em relação aos adultos. Os principais resultados apontam às dissonâncias entre as representações sociais sobre os adolescentes infratores, que lhes atribui um papel decisivo à violência urbana, e os dados oficiais que apontam a uma participação reduzida de atos infracionais no conjunto dos crimes registrados, bem como a prevalência, entre os adolescentes, de crimes não violentos.
The article discusses the place that juvenile crime effectively occupies in the contemporary scene in the city of São Paulo, and the practices of control and repression that affect them. Therefore, take a brief historical journey from the 1920s through the data produced by law enforcement agencies, as minors are representing in public debate from their participation in urban crime. The article also brings new data by the Justice for Children and Youth to discuss the extent of young offenses compared to adults. The main results relate to the dissonance between the social representations about juvenile delinquents, who usually gives them a key role to urban violence, and official data that point to a reduced share of illegal acts in all the crimes recorded, as well as prevalence among adolescents, non-violent crimes.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados