Objetivo: Relacionar a educação financeira com os hábitos de consumo, investimento e a percepção de risco de servidores públicos.Fundamento: A literatura base desta pesquisa versa sobre educação financeira e sobre os fatores determinantes na propensão ao endividamento, tendo como base os estudos de Chen e Volpe (1998), Weber, Blais e Betz (2002) e Flores, Vieira e Coronel (2012).Método: A amostra não probabilística foi composta por 42 respondentes. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário estruturado em quatro dimensões: perfil socioeconômico, hábitos de consumo, nível de educação financeira e percepção de risco. Aplicou-se técnicas de estatística descritiva e análise fatorial.Resultados: Os principais resultados mostram que a maioria dos respondentes atua no serviço público há mais de 15 anos e os principais motivos que os levaram a optar pelo emprego foram a estabilidade e a remuneração; com relação as dívidas, os principais itens atribuídos ao atraso no pagamento destas foram a falta de planejamento, a má gestão orçamentária e a facilidade de acesso ao crédito; os servidores são menos propensos ao risco, apresentando um perfil mais conservador em relação às decisões financeiras; E o nível de educação financeira deles é baixo.Contribuições: Como contribuição, aponta-se a necessidade de criação de programas institucionais sobre educação financeira, sobretudo diante o aumento da expectativa de vida do brasileiro.
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