Este artigo analisa as experiências históricas de gestação de identidades em espaços de fronteiras, destacadamente num contexto de reconfigurações coloniais e pós-coloniais. Aborda, a partir das ações empreendidas por comunidades formadas por escravos fugidos, índios e foragidos do sistema penal, nas fronteiras entre Brasil e a Guiana Francesa, até que ponto as categorias geográficas e cronológicas de “espaço” e “tempo” e as concepções de “nação” podem ser repensadas no entendimento da constituição de “espaços transnacionais” e “comunidades imaginárias” em áreas de fronteiras.
By focussing the formation of communities formed by runaway slaves, Indians and, criminals within the boundaries of Brazil and Franch Guyana, this essay discusses the use of space and time as geografical and chronological categories in the study of the formation of "imagined communities" in trasnational territories. In the context of huge social transformation strongly related to wider colonial and postcolonial reconfigurations, it is our aim to investigate the uses of conceptions of the nation and ethnicity in those processes of dialogue and cooperation historically experienced.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados