O artigo trata de uma escola feminina alemã – a Evangelisches Stift –, que funcionava em regime de internato, em Hamburgo Velho – Hamburgerberg –, desde o final do século XIX. A partir disso, analisa-se a formação escolar das, assim denominadas, "moças das melhores famílias", como produtora dos elementos simbólicos da distinção social. Nesse sentido, o estudo rompe com a historiografia clássica sobre as mulheres teuto--sul-rio-grandenses em que predomina uma visão estereotipada e homogênea do grupo, desconsiderando a multiplicidade de identidades que o conforma. Busca-se demonstrar de que forma componentes socioculturais, religiosos, étnicos e de gênero traçam a identidade feminina teuto-brasileira no Rio Grande do Sul no final do século XIX e primeiras décadas do século XX.
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