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Resumen de Franceses contra portugueses?: Conjuração Baiana e nacionalidades impossíveis

Rodrigo Oliveira Fonseca

  • Neste artigo discutimos o deslocamento político e discursivo que, em meio à Conjuração Baiana de 1798, faz com que nação deixe de se referir à sujeição a uma determinada soberania e passe a significar outra coisa que não uma troca de senhores, apontando assim para a construção de um projeto político que não cabe no campo ideológico dominante, aquele que impõe uma visibilidade, uma alternância e uma organização das contradições a seu próprio modo. Se não se tratava de antagonismo entre “ser português” e “ser francês” na Bahia ao final do século XVIII, se o verdadeiro antagonismo se dava entre república e monarquia, é o caso de sublinhar tanto a dificuldade de assimilação do povo mecânico e não branco à sociedade política local, como o desentendimento e a equivocidade desse “ser francês” no interior da formação escravista colonial. Consideramos, enfim, que aquilo que os sujeitos dizem pode importar tanto quanto aquilo que deles se diz: os revolucionários baianos não tiveram de pagar apenas pela sua origem social, mas também e fundamentalmente pelo que disseram e fizeram ouvir.


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