Este artigo discute a configuração do nacionalismo reivindicado e difundido pelo movimento integralista brasileiro em diferentes momentos de sua trajetória. Como movimento de caráter fascista, o integralismo sempre teve a proclamação do nacionalismo como destacado elemento de seu discurso, ainda que isto se concretizasse de diferentes formas segundo o contexto político. Assim, na década de 1930 o nacionalismo integralista incorporava a crítica ao capitalismo internacional, no início dos anos 1940 reivindicava a ligação indissolúvel entre Brasil e Portugal, e no pós-guerra articulava-se, de forma contraditória, com uma plataforma econômica neoliberal.
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