« Terra adorada, mãe gentil »: l’image de la nature et du féminin dans la construction de l’idée de Brésil-nation (1930-1945)

• Autores: Natascha Stefania Carvalho De Ostos
• Localización: Cahiers des Ameriques Latines, ISSN 1141-7161, Nº. 82, 2016, págs. 155-170
• Idioma: francés
• Títulos paralelos:
  • “Terra adorada, mãe gentil”: the Invention of a Nation Through Images of Nature and the Feminine in Brazil (1930-1945)
  • « Terra adorada, mãe gentil»: a concepção do Brasil-nação nas imagens da natureza e do feminino (1930-1945)
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• Resumen
  • English

    In Brazil, the period known as the Vargas Era (1930-1945), experienced the strengthening of nationalist ideas that materialized in an authoritarian political project in which the state assumed the role of protagonist in an attempt to control society. Such scenario favored the proliferation of discourses that linked conservative representations of women and nature, uniting these representations in the central idea of a maternal Brazilian nation, who deprived herself for her « children», but in return demanded of Brazilians loyalty and obedience to the official political project.

  • français

    Au Brésil, la période connue comme l’ère Vargas (1930-1945) a été marquée par le renforcement des idées nationalistes, matérialisées par un projet politique autoritaire, où l’État s’est appliqué à contrôler la société. Un tel scénario a favorisé la prolifération des discours qui associaient des représentations conservatrices des femmes et de la nature, unissant ces représentations dans l’idée centrale d’une nation brésilienne maternelle, prête à se sacrifier pour ses « enfants », mais exigeant en retour la fidélité et l’obéissance au projet politique officiel.

  • português

    No Brasil, o período conhecido como Era Vargas (1930-1945), foi marcado pelo fortalecimento de ideias nacionalistas que se concretizaram em um projeto político autoritário, onde o Estado assumiu o papel de protagonista na tentativa de regulação da sociedade. Tal ambiente favoreceu a proliferação de discursos que associavam representações conservadoras das mulheres e da natureza, unindo-as na ideia central de uma nação brasileira maternal, pronta a sacrificar-se pelos seus “filhos”, mas que exigia, em troca, fidelidade e obediência ao projeto político oficial.