Em um mundo fragmentado, no qual os alicerces foram derrubados, a fé foi perdida e não há mais salvação ou perspectivas, o sujeito também perderá a fé e a vontade, porque não há motivação. Os anos de ditadura militar no Brasil representam bem esse tempo caótico. Neles, a produção literária que discordava do sistema de governo foi colocada à margem. Entre os nomes que pertenciam a essa geração, destaca-se o de Ana Cristina Cesar, que em “Deus na Antecâmara”, proporciona uma visão perturbadora da presença do niilismo na essência do sujeito.
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