A presente comunicação objetiva expor uma leitura sócio-histórica do processo de formação do cânone literário brasileiro. Com esse debate, pretende-se questionar a ausência de escritores marginalizados do cânone literário brasileiro, como é o caso de Ricardo Guilherme Dicke, e, acima de tudo, relacionar sua não-canonização como modo de distribuição desigual dos poderes na sociedade. Dessa forma, desenvolveremos uma pesquisa voltada para a ideia de que o processo de formação do cânone é parte dos interesses de um sistema literário tradicional, que, por sua vez, é resultado das práticas da sociedade.
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