Este artigo analisa a tradição ensaística na literatura hispano-americana. No século passado e no início do XXI, o ensaio despertou cada vez mais interesse e hoje é reconhecido como um lugar privilegiado de reflexão sobre questões culturais, políticas e sociais. Neste trabalho, recuperamos conceitos canônicos de Michel de Montaigne, José Luis Gómez-Martínez, John Skirius, Anderson Imbert, entre outros, para analisar a tradição ensaística na América Hispânica por meio de autores como do argentino Domingo Faustino Sarmiento; do pensador, político, gramático e legislador venezuelano Andrés Bello; do revolucionário e poeta cubano José Martí e do também revolucionário peruano José Carlos Mariátegui, precursores e seguidores do ensaio hispano-americano. Nosso intuito é demonstrar que, atualmente, o ensaio tem merecido reflexões sobre sua proficuidade e perenidade, visando reconhecer sua contribuição na vasta produção literária contemporânea hispano-americana
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