O artigo analisa os fatores estruturais e sócio-culturais que fizeram do ensaio a forma de escrita mais contemplada pela crítica literária íbero-americana. Simultaneamente às definições que configuram o ensaio enquanto forma textual, acompanha-se a trajetória do ensaio na história da produção crítico-filosófica do ocidente, com o intuito de compreendermos as contribuições do ensaísmo para a autonomia do pensamento crítico nos países íbero-americanos. Para esse fim, recorremos aos estudos de pesquisadores como Liliana Weinberg, no livro Situacíon del ensayo (2006), José Luis Gómez-Martínez (1981) em Teoría del ensayo, Alexandre Eulálio, o primeiro teórico a dedicar-se ao estudo do ensaio no Brasil, autor da clássica análise crítica e historiográfica intitulada “O ensaio literário no Brasil”; e Orlando Lopes em O ensaio como tese, a tese como tese, a tese como ensaio (2011).
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