Este artigo tem como objetivo analisar a utopia inscrita na obra Quarup, de Antônio Callado. A construção sequencial do texto em capítulos segue de certa forma, a ótica da personagem principal, alvitra, alegoricamente, a sequência nas estórias, tanto individual como coletiva; e a certeza de que cada uma dessas estórias se constitui de um conteúdo utópico ou da esperança de um mundo melhor. Aportamo-nos em estudos de Adorno e Horkheimer (1985), Bloch (2005), Reis (2004), Vieira (2004), entre outros que dão sustentação teórica para o conceito de utopia. A proposta investigativa nos conduziu à ideia de que a utopia está presente em todos os corações destas personagens da ficção. Confirma a ideia de que o romance Quarup é uma ficção portadora de utopias no qual seus personagens idealizam um mundo melhor tanto para o presente quanto para o futuro.
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