O artigo busca reavaliar as possibilidades da narrativa na cultura moderna, uma cultura baseada na experiência do choque. Para isso, coloca em evidência dois ensaios contraditórios de Walter Benjamin: “Sobre alguns temas em Baudelaire” e “O narrador”. A questão fundamental é discutir por que Benjamin, no primeiro ensaio, considera As flores do mal um exemplo possível da poesia lírica na sociedade moderna, ao passo que no segundo ensaio não vê qualquer possibilidade para a continuidade da narrativa.
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