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Condições de vida e saúde mental na zona rural de Nova Friburgo - RJ

  • Autores: Adriana de Andrade Gomes, Brani Rozemberg
  • Localización: Psicologia: Ciência e Profissão, ISSN 1414-9893, ISSN-e 1982-3703, Vol. 20, Nº. 4, 2000, págs. 16-29
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • English

      The aim of this research was to understand the conditions involved in the health-disease process of the rural workers from Nova Friburgo/Rio de Janeiro, studying specifically the complaints referred to as “nervousness” by the inhabitants as well as the related explanations given by them. We applied 102 questionnaires and found 24 complaints reported as “nervousness”.In order to understand the meanings involved in this particular complaint, we only interviewed the inhabitants that had mentioned suffering from “nervousness”. When “nervousness” was interpreted as a genetic inheritance, the options for treatments were diminished as a fatalistic dimension was imbued in their explanations. In other reports we perceived that the dwellers raised relations between the present changes in the socio-cultural environment and the “nervousness” emergence. This other association enables to think of “nervousness” as a non-fatalistic condition, which facilitates the ransom of the authorship of the word, recovered as an original knowledge, therefore allowing for the establishment of a relationship between their own personal history and the acquired illness. In this perspective, we have organized a mutual help group with the local inhabitants.

    • português

      Esta pesquisa teve como objetivo conhecer as condições que envolvem o processo saúde-doença dos moradores de zona rural de Nova Friburgo/RJ, estudando especificamente as queixas relacionadas ao “nervoso” e às explicações destas pelos moradores. Aplicamos 102 questionários e encontramos 24 queixas referidas como “nervoso”. Para compreender os significados envolvidos na referida queixa, entrevistamos posteriormente somente os moradores que referiram sofrer dos nervos. Ao interpretarem o “nervoso” como herança genética, expressam uma situação fatalista, ficando com menores opções de tratamento. Em outros relatos percebemos que os entrevistados articulavam relações entre as transformações atuais no ambiente socio-cultural e a emergência do nervoso. Tal relação permite que se pense o “nervoso” como um sofrimento não-fatalista, facilitando o resgate da autoria da palavra, recuperada como um saber original, que permite articular a história pessoal com o adoecer. Nesta perspectiva, organizamos um grupo de mútua-ajuda com os moradores locais.

Los metadatos del artículo han sido obtenidos de SciELO Brasil

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