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Resumen de Cultura do impresso e a recepção do e-book no Brasil: resultados de uma pesquisa quantitativa com leitores nativos e imigrantes digitais

Barbara Heller, José de Mello Junior

  • español

    La lentitud de la introducción del formato de libro electrónico en Brasil contradice numerosas predicciones deterministas hechas en relación con la cultura impresa en decadencia y difiere significativamente de lo que pasó para digitalizar otros medios de comunicación. Este estudio tuvo como objetivo identificar la forma política, los factores económicos y culturales que han actuado en el proceso de introducción de libros electrónicos. La encuesta de 793 lectores universitarios, en cinco regiones del país, entre octubre de 2015 y de abril de 2016, con el método de investigación cuantitativa y cuestionarios, trató de medir la adherencia de este público a leer textos largos y libros electrónicos en las pantallas, así como el apego de éstos a la cultura del libro impreso. La conclusión a que se llegó es que, aunque haya pasado más de 25 años, el e-book, como un formato comercial, no ocupa, en absoluto, el papel hegemónico en relación con el impreso entre los lectores universitarios brasileños. Los smartphones y ordenadores personales compiten como interfaces de lectura con los libros electrónicos. Esto ocurre tanto entre los nativos digitales, es decir, entre los nacidos a partir de la década de 1990, como entre los lectores inmigrantes digitales, los que no han tenido acceso a la tecnología digital en su niñez y adolescencia.

  • English

    The slow introduction of the e-book’s format in Brazil contradicts numerous deterministic forecasts made in relation to the decline of print culture and significantly differs from what happened with the digitalization of other media. This study aimed to identify how political, economic and cultural factors have been active in the process of the e-book’s introduction. The survey of 793 college readers, in five regions of the country, between October and April 2015 to 2016, with quantitative research method and questionnaires, sought to measure the adherence of the college public to read long texts and e-books on screens, as well as their attachment to the culture of the printed books. We came to the conclusion that, although the e-book, as a commercial format, is more than 25 years old, it doesn’t occupy the hegemonic role in relation to printed books between Brazilian college readers. Smartphones and personal computers compete as reading interfaces with e-books This occurs both between digital natives, i.e., among those born from the early 1990s, as among digital immigrants, readers who have not had access to digital technology in their childhood and adolescence.

  • português

    O ritmo lento de introdução do formato e-book no Brasil contradiz inúmeras previsões deterministas feitas em relação ao declínio da cultura do impresso e difere de forma significativa do que aconteceu com a digitalização de outras mídias. Esse trabalho teve por objetivo identificar de que forma fatores políticos, econômicos e culturais têm atuado no processo de introdução do e-book. A pesquisa realizada com 793 leitores universitários, em cinco regiões do país, entre outubro de 2015 e abril de 2016, com método de pesquisa quantitativo e questionários, buscou medir a aderência deste público à leitura de textos longos e de livros eletrônicos em telas, bem como seu apego à cultura do livro impresso. A conclusão a que se chegou é que, embora o e-book, como formato comercial, já tenha mais de 25 anos, este não ocupa, nem de perto, o papel hegemônico em relação ao impresso entre os leitores universitários brasileiros. Smartphones e computadores pessoais disputam como interface de leitura com os e-books. Isso ocorre tanto entre os nativos digitais, isto é, entre os nascidos a partir da década de 1990, como entre os imigrantes digitais, leitores que não tiveram acesso à tecnologia digital em suas infâncias e adolescências.


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