Ayuda
Ir al contenido

Resumen de A luz, as sombras e a procura da verdade: os média e a construção de uma realidade equívoca e totalizante.

Vítor de Sousa

  • English

    The light associated with the idea of truth, enhances the actual living of it and reflects it in different tones. Platão (”Alegoria da Caverna” [Cave Allegory]) observed that the cave corresponded to the visible world and the sun to the fire whose light projected into it. For Nietzsche 'truth' was a point of view; Umberto Eco prefers the lies (Eco, 2015). José Saramago (Ensaio sobre a cegueira [Blindness]) uses many metaphors to explain how people are becoming more and more blind in the contemporary world. There are therefore various realities, all of them socially constructed (Berger & Luckmann, 1999).

    The previous world’s view, too primary, if it didn’t exclude God, interpreted the notions of "Heaven" and "Hell" as consequences of human actions themselves (Mattoso, 2012). The truth is that despite the announced death of God, uncertainty and emptiness still reactivate old and new spiritualities (Lipovetsky, 2007).

    What then means the truth today? Does the light illuminate reality? Can the excess of light cause blindness? Is there a parallel world created by concealment of light? Does the media world with its agenda setting and framing, exclude most of reality? These are reflections that will be dealt with in this article.

  • português

    A luz, associada à ideia de verdade, realça o real que vive dela e a reflete em tons diferenciados. Platão (“Alegoria da caverna”) observava que a caverna correspondia ao mundo do visível e o sol ao fogo cuja luz se projetava dentro dela. Para Nietzsche ‘verdade’ era um ponto de vista, sendo que Umberto Eco prefere as mentiras (Eco, 2015). José Saramago (“Ensaio sobre a cegueira”) utiliza inúmeras metáforas para explicar como é que as pessoas vão cegando no mundo contemporâneo. Existem, por conseguinte, várias realidades, todas elas socialmente construídas (Berger & Luckmann, 1999).

    A anterior visão do mundo, demasiado primária, quando não excluía Deus, interpretava as noções de “Céu” e “Inferno” como consequências das próprias ações humanas (Mattoso, 2012). O certo é que, apesar da anunciada morte de Deus, ainda hoje a incerteza e o vazio reativam antigas e novas espiritualidades (Lipovetsky, 2007).

    O que significa então, hoje, a verdade? Será que a luz ilumina a realidade? A luminosidade em excesso não pode provocar cegueira? Há um mundo paralelo criado pela dissimulação da luz? O dos média, por exemplo, que deixam fora do ‘agenda setting’ e do ‘framing’, a maior parte da realidade? São estas reflexões que tentarei desenvolver neste artigo.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus