O objetivo deste artigo é apresentar o esforço de conceituação das classes sociais nas sociedades subdesenvolvidas, avançado por Rodolfo Stavenhagen nos idos dos anos de 1960. Também serão consideradas suas formulações rela- tivas às características da situação colonial nos países subdesenvolvidos, for- temente permeadas pela estratificação interétnica e por suas influências sobre as situações de classe. Dois de seus mais notórios textos serão tomados como objeto de análise, Las clases sociales en las sociedades agrarias (1969), e suas Sete teses equivocadas sobre América Latina, pela primeira vez publicadas em 1965. Por fim, as ideias de Stavenhagen serão contrastadas com algumas das reflexões sociológicas, políticas e teóricas sobre o colonialismo, as classes sociais e as relações interétnicas produzidas no Brasil.
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