A ideia de tomar a cidade e suas potencialidades de registro em forma de arquivo, tendo como referência o conceito de artesanato intelectual de Wright Mills, fundamenta o objetivo deste artigo. A articulação entre artesanato e espaço urbano supõe pensar a cidade como um imenso potencial de criação de arquivos nos quais se propagam experiências cotidianas associadas a processos micro ou macrossociais. O texto apresenta reflexões sobre o sentido de artesanato intelectual de Wright Mills, cotejando suas ideias com a experiência pessoal de pesquisa da autora, realizada no contexto urbano. O princípio do artesanato intelectual permite também refletir sobre as condições atuais do trabalho acadêmico do sociólogo.
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