Discutir o trabalho na sociedade contemporânea é condição essencial para qualquer análise sociológica sobre processos de mudança social. Crises recentes do sistema de produção capitalista, a introdução de novos mecanismos de controle do trabalho e de organização nas empresas, o uso de tecnologias da informação, a submissão das atividades econômicas à lógica de um mercado globalizado, resultaram em alterações significativas nas formas de emprego assalariado e na disseminação de ocupações marcadas por atipicidade e precariedade. A proposta do texto é identificar e problematizar os principais desafios de interpretação e as principais fronteiras colocadas para a sociologia (do trabalho) nesse novo contexto e sugerir uma revisão de enfoques e de temas de pesquisa.
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