Um dois custos da globalização cultural é o de termos que nos comunicar com o outro. Por toda parte se entende o diálogo entre cientistas como uma necessidade para o desenvolvimento de ciências mais robustas e de um mundo menos fragmentado. A opção de internacionalização pela via da língua inglesa levou à incomunicação nas ciências sociais. A abertura de novas frentes de internacionalização da sociologia que não se comunica nem em português (como no meio lusófono), nem em espanhol ou “portunhol” (como nas relações com a Espanha e América Latina), nem em inglês (como na globalização ampla), abre novas possibilidades de interlocução. Este artigo discute esses processos e aponta para uma reflexão acerca da necessidade de ampliação dos níveis de internacionalização.
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