Brasil
Todos os trabalhos desenvolvidos pelos professores pesquisadores brasileiros integrantes deste grupo –que envolve alunos da graduação e pós-graduação em Psicologia– possuem como características básicas os seguintes aspectos: 1) neles, a Psicologia Histórico-Cultural, analisada a partir de seus fundamentos filosóficos marxistas, é tomada como uma das vertentes da Psicologia Crítica; 2) eles discutem possibilidades teóricas e práticas para enfrentamentos da Psicologia hegemônica, que toma os fenômenos humanos pelo viés biologizante ou naturalizante, negando as múltiplas determinações que os geram e os fazem perpetuar; 3) afirmam reiteradamente que o desenvolvimento humano (normal e especial) é histórico-social e, em decorrência, defendem rigorosamente propostas de humanização e transformação de práticas sociais com vistas ao pleno desenvolvimento das funções psicológicas superiores que compõem a consciência; 4) discutem e analisam a constituição histórica do sujeito e sua vinculação com o processo de escolarização, tendo como norte a defesa da apropriação dos conhecimentos científicos como instrumentos para a análise da realidade objetiva; 5) comprometem-se com uma Psicologia que busque a transformação e superação do atual modo de produção capitalista, organicamente excludente. Deste modo, as pesquisas se voltam para uma leitura crítica da realidade, pautada nos pressupostos da Psicologia Histórico-Cultural elaborada por L. S. Vigotski, A. R. Luria e A. N. Leontiev, objetivando criar condições para a transformação da práxis psicológica e pedagógica e, consequentemente, da sociedade
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