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Yes, nós temos Wundt: Radecki e a história da psicologia no Brasil

  • Autores: Luiz Eduardo Prado da Fonseca, Hugo Leonardo Rocha Silva da Rosa, Arthur Arruda Leal Ferreira
  • Localización: Tesis psicológica: Revista de la Facultad de Psicología, ISSN 1909-8391, Vol. 11, Nº. 1, 2016 (Ejemplar dedicado a: Los estudios históricos y sociales de la ciencia y la psicología), págs. 18-35
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article aims to establish a discussion about the production of pioneers in the field of history of psychology. For this historiographical discussion we use as example a character from history of psychology in Brazil: The Polish psychologist Waclaw Radecki (1887- 1953). After a long time briefly being referred to in any Brazilian texts of history of psychology, Radecki was invented in the 1980’s as a pioneer of psychological science in Brazil. After this historic operation since from the 1980’s, Radecki had his historical position and function changed to a more crucial one and even the modes of discourse changed to a more regular and positive reference towards him. We analyze the case of Radecki through the example of Wilhelm Wundt, considered by classical historiography as the "father" of experimental psychology. Here we propose that Radecki has suffered a similar process, occupying a prominent place in Brazilian psychology. We finish questioning this historiography that produces and paves stories with their respective heroes and pioneers, and that tells a historical path towards a supposed autonomy and scientific progress of psychology, noting the possibility of building other stories that escape from this epic narrative.

    • português

      Este artigo pretende estabelecer uma discussão acerca da produção de pioneiros nas narrativas em história da psicologia. Essa discussão historiográfica tem como fio condutor um personagem na história da psicologia no Brasil: o psicólogo polonês Waclaw Radecki (1887- 1953). Por algumas décadas Radecki foi brevemente mencionado nos textos de história da psicologia, mas a partir da década de 1980 foi constituído como um pioneiro da ciência psicológica no Brasil. Desde essa operação histórica, os discursos sobre Radecki passaram a atribuir a este personagem um papel de relevo na história da psicologia. Analisamos o caso de Radecki por meio de outro personagem, Wilhelm Wundt, considerado pela historiografia clássica como “pai” da psicologia experimental. Neste caso, propomos que Radecki tenha sofrido um processo semelhante, na medida em que as narrativas o consideram um pioneiro da psicologia no Brasil. A discussão do texto finaliza problematizando uma historiografia que produz e pavimenta as suas narrativas com os seus respectivos heróis e pioneiros, e que narra um percurso histórico da psicologia em direção a uma suposta autonomia e progresso científico, atentando para a possibilidade de se construir outras histórias que fujam desta narrativa épica


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