Nosso estudo procura compreender as condições que permitem falar filosoficamente da experiência amorosa. Ele toma por ponto de partida as dificuldades que esse projeto levanta, e que são de duas ordens. Por um lado, trata-se de compreender como podemos dizer algo sensato ou sensível a respeito do amor, isto é, como adaptar os poderes do discurso a esse tema em certa medida frágil e íntimo. Por outro lado, trata-se de compreender a produtividade própria do amor, que transparece nas juras de um amor “eterno” e que significam que, para os amantes, a experiência amorosa não constitui apenas seu presente, mas igualmente seu futuro.
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