Uma vez que o uso de dados históricos funciona como articulador de sentidos nas narrativas jornalísticas, o presente artigo se propõe a estudar os casos em que as construções discursivas do futuro se estruturam a partir da evocação de dados do passado. É possível entrever como as imagens do futuro construídas nas reportagens a partir do decorrido se relacionam com um tipo específico de concepção da história e como esta se articula, para o jornalismo, como um repositório de exemplos inscrito em um continuum temporal e se fixa como a instância julgadora capaz de medir consequências e antecipar o porvir.
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