O presente trabalho tem como objetivo descrever e analisar as divergentes lógicas que orientam o PAC e os moradores em relação à forma como concebem o espaço do chamado “Complexo Pavão-Pavãozinho-Cantagalo”. A partir do método etnográfico, o trabalho evidencia que o PAC foi elaborado e atua nesse espaço concebendo-o como um todo coeso, integrado e uniforme; ao passo que, o que está em jogo, para os moradores, é a contiguidade de duas favelas distintas e historicamente marcadas por uma série de disputas e rivalidades entre seus moradores, que se reflete em sua organização sócio espacial.
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