O pensamento econômico ocidental, desde sua fundação com a EscolaClássica até a chamada “Revolução Keynesiana”, teve como principal pilar desustentação a idéia de Equilíbrio. Dos clássicos aos neoclássicos, entendeu-se queo funcionamento “natural” dos mercados conduziria otimamente a um ponto estávelentre oferta e procura, o que tornava as intervenções “não-econômicas” nasrelações entre produtores e consumidores um elemento pernicioso. Neste trabalho,analisamos as principais idéias destes intelectuais em torno da questão doEquilíbrio, relacionando sua consolidação no século XIX ao “espírito do tempo”vitoriano, defendendo a idéia de que, em função do “otimismo”, os neoclássicosdescartaram de seus sistemas teóricos as mudanças relacionadas à SegundaRevolução Industrial.
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