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Resumen de Medicina, ciencia e interpretación de las convenciones internacionales de drogas: ¿Será que el emperador está desnudo?

Francisco E. Thoumi

  • español

    RESUMEN: Las convenciones del régimen internacional de drogas de la ONU limitan los usos de las drogas controladas a los fines médicos y científicos, pero no definen qué se entiende por esto. Lo anterior genera un vacío legal que no permite determinar si una política cumple o no con las convenciones internacionales, las cuales se redactaron sin tener en cuenta los criterios modernos para la interpretación de tratados y las etiologías de la producción, tráfico y consumo de drogas psicoactivas. El artículo explora las consecuencias de esta falla y sugiere maneras de debatir dichas políticas a nivel internacional, mostrando hasta qué punto podrían flexibilizarse sin modificar las convenciones del régimen internacional de drogas.

  • português

    RESUMO: As convenções do sistema internacional de drogas da Organização das Nações Unidas limitam o uso das drogas controladas para fins terapêuticos e científicos, mas não definem o que se entende por isso. Isso gera um vazio legal que não permite determinar se uma política cumpre ou não com as convenções internacionais. As convenções foram redigidas sem considerar os critérios modernos para a interpretação de tratados e sem levar em conta as etiologias da produção, tráfico e consumo de drogas psicoativas. Este artigo explora as consequências dessa falha e sugere maneiras de debater essas políticas no âmbito internacional, mostrando até que ponto poderiam ser flexibilizadas sem alterar as convenções do sistema internacional de drogas.

  • English

    ABSTRACT: The conventions of the UN international drug control system limit the uses of controlled substances to medical and scientific purposes, but do not define the meaning of this expression means. This situation generates a legal gap or lacunae that makes it impossible to determine whether a policy complies with the international conventions. These conventions were written without considering the modern criteria for the interpretation of treaties and the etiologies of production, trafficking and consumption of psychoactive drugs. The article explores the consequences of this failure and suggests ways of debating international drug policies, showing the possibility of flexible interpretations without modifying the conventions of the international drug control system.


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