Resumen de O tempo messiânico em sua culminância potencial

Adilson Felicio Feiler

• português

  A temporalidade messiânica introduzida no pensamento de Paulo apresenta uma ruptura no tempo.   Mediante o intervalo entre o tempo cronológico e o tempo final – o tempo messiânico – se introduz uma ruptura na ruptura do próprio tempo. Esta ruptura torna a lei estranha e positiva, tal como compreendida por Hegel, em uma lei inoperosa alavancando a operosidade do uso. Logo, um uso operoso equivale a uma crítica à moral e uma ênfase à ação, portanto à ética. Diante disso, torna-se possível uma redenção das críticas de Nietzsche ao Apóstolo Paulo. O Paulo moralista de Nietzsche abre espaço a um Paulo que introduz, no tempo, um espaço onde a vida atinge a sua culminância potencial. Ou seja, viver o tempo do Messias requer a capacidade de ler, nos acontecimentos da vida presente, a atuação incessante do Messias, uma atuação que eleva a vida até a sua plenitude. Viver assim as coisas últimas é viver de modo diferente as coisas penúltimas, tal como São Paulo diz, é viver como se não vivesse. 

• English

  The messianic temporality introduced in the Paulus thought presents a severance in time. By the interval. between chronological and final time - the messianic time - a severance in the severance of time itself is introduced. Such severance becomes the strange and positive law, as understood by Hegel, in a non-operate law levering operate of the use. Soon, an operate use amounts a review to moral and an emphasis to action, hence to ethics. In the presence of this, it becomes possible a redemption of the Nietzschean’s review to apostle Paulus. The moralist Paulus of Nietzsche opens the space to a Paulus that introduces, in the time, a space where the life catches its potency culmination. That is, living the Messiah's time requires the ability to read, in this life events, the Messiah's relentless performance, a performance that brings life to its fullest. so live the last things is to live differently the penultimate things, as St. Paul says, is living as if he did not live.