Brasil
Este texto tem o propósito de analisar a construção do narrador no romance Rioseco, de Manuel Rui, a partir do pressuposto de que a organização discursiva na qual ele se enuncia permite considerá-lo como o “narrador performático”, conforme operador teórico cunhado por Terezinha Taborda Moreira (2005). Esse narrador realiza a proposta de recuperação da oralidade, lançada no projeto estético do autor em reflexões como Eu e o outro – o invasor ou em poucas três linhas uma maneira de pensar o texto (1985) e Da escrita à fala (2004). Retomar a oralidade é, para Manuel Rui, a forma de inscrever a identidade angolana no processo de apropriação da escrita, símbolo da cultura do outro.Palavras-chave: Narrador. Performance. Oralidade. Ancestralidade.
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