O trabalho apresenta uma experiência compartilhada em educação patrimonial com sinergia de ações entre empresa, Estado e sociedade como oportunidade para o reconhecimento e a valorização do patrimônio cultural. Uma diversidade patrimonial que se constitui de exemplares dedicados ao patrimônio industrial e que exige uma visão diferenciada e ampliada do conceito tradicional de patrimônio e de cultura. A articulação define-se como oportunidade para um projeto junto à parcela jovem da população da cidade de João Monlevade, interior de Minas Gerais (Brasil). Assim, os adolescentes vivem uma experiência quanto à identificação de elementos simbólicos cuja origem, em muitos casos, remete à principal empresa do município. Com isso, o resgate da relação patrimônio-sociedade-empresa se transforma em um conjunto de ações de educação patrimonial � o álbum de figurinhas, os itinerários patrimoniais e culturais, os postais e a história oral � que determina ao grupo de estudantes a (re)construção de uma identidade e a consciência patrimonial. Tem-se, dessa maneira, uma integração entre a história e a memória da cidade, a empresa e a sociedade. A educação patrimonial permite a identificação de elementos que determinam mudanças quanto à percepção individual e coletiva do patrimônio cultural da cidade, da vida pessoal e em comunidade, além de proporcionar a valorização de um processo de �escavação� dos �restos� da memória da cidade e de seu diversificado patrimônio.
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