Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O teatro como espaço de resistência na peça "Auto dos bons tratos", da Companhia do Latão

    1. [1] Universidade Estadual de Maringá

      Universidade Estadual de Maringá

      Brasil

  • Localización: Agália: Publicaçom internacional da Associaçom Galega da Lingua, ISSN 1130-3557, Nº. 111, 2015, págs. 73-94
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Theater as resistance space in the play "Auto dos bons tratos", by Companhia do Latão
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Brazilian dramaturgy is made by works that provide a different view of the world from the one constituted by the dominant social class. Sometimes, for specific social and historical reasons, the dramaturgy shows this view even more emphatically. One of these moments is the 1 990's, when new aesthetic possibilities arise for Contemporary Brazilian dramaturgy, interested in searching for a critical stance through new theatrical forms. Among these aesthetic possibilities, there are the update of historical themes and the critical appropriation of relevant artistic forms for the canon. By showing mainly the historical context, this paper aims to analyse the theme of the play Auto dos bons tratos, by the Brazilian Company Cia do Latão in the light of postcolonial criticism, departing from the concept of re-reading, since the play mentions a real historical fact reported in the process done by the Catholic Church in 1 546, against the lands grantee Pero do Campo Tourinho. In order to analyse it formally, we will use the re-writing concept, since a theatrical form known as “auto” is appropriated by the play, at the same time it fictionalizes in a parodic perspective the theme of power over the Indian labor in 16th Century. By doing it, the play links the consequences of the encounter of colonizer and colonized to the current class struggle.

    • português

      A dramaturgia brasileira é constituída por obras que fornecem uma visão do mundo diferente daquela construída pela classe dominante. Em alguns momentos, por razões históricas e sociais específicas, a dramaturgia expõe ainda mais enfaticamente essa visão. Um desses momentos é a década de 1990, quando novas possibilidades estéticas surgem para a dramaturgia brasileira contemporânea interessada em buscar um posicionamento crítico por meio de novas formas teatrais. Entre essas possibilidades estéticas estão a atualização de temas históricos e a apropriação crítica de formas artísticas consagradas. Expondo, primeiramente, este contexto histórico, o artigo terá como enfoque a análise temática da peça Auto dos bons tratos (2002), da Cia. do Latão, à luz da crítica pós-colonialista, a partir do conceito de releitura, já que a peça faz menção a um fato histórico real relatado no processo movido pela Igreja Católica, em 1546, contra o donatário Pero do Campo Tourinho. Para analisá-la formalmente, utilizaremos o conceito de reescrita, já que a peça se apropria da forma teatral “auto” e ficcionaliza em chave paródica o tema do poder sob a mão de obra indígena no século XVI. Ao fazê-lo, a peça vincula as consequências do encontro entre colonizador e colonizado à luta de classes atual.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno