Resumen de Mitos e crenças acerca do aleitamento materno no estado do Rio Grande do Sul (Brasil)

Nathália Toschi Lahós, Alessandra Doumid Borges Pretto, Carla Alberici Pastore

• English

  Introduction: Despite the proven benefits of breastfeeding, early cessation of breastfeeding is still prevalent, occurring significantly. Objectives: To assess the knowledge of pregnant women in prenatal care of a teaching hospital about myths / beliefs related to breastfeeding and to assess its influence on intention / duration of breastfeeding. Methods: Application of a questionnaire on socioeconomic factors, knowledge of myths / beliefs about breastfeeding and breastfeeding intention. Results: The study included 117 pregnant women, aged 27.3 ± 6.6 years, most economy class C and with complete secondary or higher education. The best known and believed myth was “dried milk/dry”.“Breast milk does not kill the baby seat” and “breasts fall with breastfeeding” were associated with less education, while “weak milk” and “milk does not kill the baby seat” were associated with major economic class C.Discussion:factors for early weaning were alleged “myths related to breastfeeding”, “laziness or unwillingness to breastfeed” and “work”. Conclusion:The myths / beliefs surrounding breastfeeding were very present in the daily lives of pregnant women as a cause of early weaning and should be studied more carefully and strategies designed to mitigate its negative impact on the population-nurturer.

• português

  Introdução: Apesar dos comprovados benefícios do aleitamento materno, a interrupção precoce da amamentação ainda prevalece, ocorrendo de forma significativa. Objetivos: Analisar o conhecimento de gestantes no pré- natal de um Hospital-Escola quanto a mitos/crenças relacionados ao aleitamento materno e verificar sua influência na intenção/duração do aleitamento. Métodos: Aplicação de questionário sobre fatores socioeconômicos, conhecimento acerca de mitos/crenças sobre aleitamento materno e da pretensão de amamentação. Resultados: Participaram do estudo 117 gestantes, com idade de 27,3 ±6,6 anos, a maioria da classe econômica C e com ensino médio ou superior completo. O mito mais conhecido e acreditado foi “leite secou/seca”. “leite materno não mata a sede do bebê” e “os seios caem com o aleitamento” estiveram associados à menor escolaridade, enquanto “leite fraco” e “leite materno não mata a sede do bebê” estiveram associados à classe econômica C. Discussão: Os principais fatores alegados para desmame precoce foram “mitos relacionados ao aleitamento materno”, “falta de vontade ou preguiça de amamentar” e “trabalho” semelhante a outros estudos com populações semelhantes. Conclusão: Os mitos/crenças em torno do aleitamento materno foram muito presentes no cotidiano das gestantes como possíveis causas de desmame precoce, devendo ser estudados mais atentamente e estratégias criadas para amenizar seu impacto negativo na população nutriz.