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A heresia política dos monges barbudos no período de consolidação do Estado Novo: fontes, historiografia, contexto

  • Autores: Fabian Filatow
  • Localización: História Unicap, ISSN-e 2359-2370, Vol. 3, Nº. 6, 2016 (Ejemplar dedicado a: Dossiê "Pelos caminhos da pesquisa: fontes, abordagens e relações"), págs. 321-336
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O movimento dos Monges Barbudos ocorreu entre 1935 e 1938, em Soledade (RS). Sua origem está associada com a figura do monge João Maria, o qual teria estado na localidade e instruído uma nova religião. Reunindo um significativo número de membros o movimento despertou a atenção da comunidade local e das autoridades que recorreram ao uso da força militar para reprimi-los. O conflito ocorreu durante o ano de 1938, quando o grupo composto por camponeses se reuniu na capela de Santa Catarina a espera do retorno do santo monge. A repressão deixou um saldo de mortos e feridos, além do medo e da proibição da prática religiosa. Inseridos num contexto político complexo foram acusados de serem comunistas. Esse fato contribuiu para legitimar a ação repressiva orquestrada pelo Estado. Após cinquenta anos de silêncio foram publicadas as primeiras obras sobre o ocorrido. Nestas o aspecto religioso foi privilegiado. Nosso estudo busca apresentar a relação entre o contexto político regional e nacional com a prática da violência que foi promovida contra o movimento. Para isto, utilizamo-nos de um variado leque documental. Enfim, os Monges Barbudos foram reprimidos pelo contexto no qual estavam inseridos. Foram, assim, utilizados politicamente para dar estabilidade ao novo regime recéminstaurado em 10 de novembro de 1937.


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