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Farda, saúde e etnia: a presença de populares negros na polícia de Porto Alegre através dos registros da Santa Casa de Misericórdia (1888 – 1894)

  • Autores: Giane Caroline Flores
  • Localización: História Unicap, ISSN-e 2359-2370, Vol. 3, Nº. 6, 2016 (Ejemplar dedicado a: Dossiê "Pelos caminhos da pesquisa: fontes, abordagens e relações"), págs. 309-320
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O trabalho se propõe a apresentar resultados preliminares de uma pesquisa sobre a presença de populares, especialmente os negros, nas instituições de controle urbano no período de transição entre Império e República na cidade de Porto Alegre/RS. Entre a documentação já analisada estão os registros de Matrícula Geral dos Enfermos da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, uma das poucas fontes que mantém a referência de cor dos indivíduos registrados, já que a partir do final do século XIX, com a abolição da escravidão e a República, há um desaparecimento gradual sobre a cor das pessoas que predomina em diversos registros históricos devido à tentativa de “embranquecimento” da população brasileira. Além disso, podemos retirar desta fonte importantes informações sobre os populares da cidade, como por exemplo: nome, data de nascimento, filiação, origem, estado civil, enfermidade, profissão e, como já citado, cor. Essa referência étnica presente nos registros analisados é fundamental para um estudo sobre a presença dos negros no período pós-abolição, sobretudo no que diz respeito à inserção dos mesmos no mundo do trabalho. Pretende-se analisar, portanto, o ingresso dessa parcela da população nas instituições de controle urbano como uma estratégia de ascensão social e também de defesa frente às perspectivas racistas vigentes no período, bem como outros aspectos de suas vidas como saúde e doença, relações familiares, entre outros.


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