Fatores de risco para o esôfago de barret: um estudo retrospectivo

• BERNARDES, Carolina Oliveira ; SANTOS, Laura Inês de Oliveira ; PRADO, Aline Chagas ; TERÇONI, Maria Cristina ; TERRA, Caroline Nogueira ; TAVARES, Juliana ; FARIA, Vanessa Cristina ; de OLIVEIRA, Isabela ; de ANDRADE, Luiz Carlos ; SILVA, Roberta Bessa Veloso ; FERREIRA, Eric Batista ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Alfenas

     Universidade Federal de Alfenas

     Brasil

     
• Localización: Revista da Universidade Vale do Rio Verde, ISSN-e 2236-5362, ISSN 1517-0276, Vol. 14, Nº. 2, 2016 (Ejemplar dedicado a: EM CONSTRUÇÃO), págs. 687-695
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • O esôfago de Barrett (EB) resulta de complicação da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) de longa duração. A grande preocupação quanto ao esôfago de Barrett é o risco de progressão para o câncer, principalmente o adenocarcinoma, que é considerado um tumor letal, com uma taxa de sobrevivência, em cinco anos de 20%. Sendo assim, esta displasia constitui-se o principal marcador biológico preditivo de evolução para adenocarcinoma. Identificar e graduar a displasia são importantes questões na prática diagnóstica. Os fatores de risco para desenvolvimento do EB são os que favorecem o refluxo gastroesofágico. Diante disso, este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de esôfago de Barret e sua relação com refluxo gastresofágico, bem como com o adenocarcinoma esofágico, no Hospital Universitário Alzira Vellano - HUAV, no município de Alfenas, MG. Após a coleta das informações, os dados foram organizados para a realização da análise estatística. Foi utilizado o teste exato de Fisher, ao nível nominal de 5% de significância. Pode-se concluir que não foi evidenciado uma associação significativa entre o esôfago de Barret e a DRGE. Também não foi observada uma relação entre o EB e o adenocarcinoma esofágico. Porém, verificou-se uma associação significativa entre o adenocarcinoma esofágico e o gênero; e a DRGE e o gênero.